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 15fev 

A força das agências

 

(Artigo do Guilherme, publicado hoje pelo jornal A Notícia.)

Um dado divulgado nos primeiros dias de fevereiro ilustra a saúde do setor de comunicação corporativa no país. De acordo com o Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação 2010/2011, recém-lançado, essas prestadoras de serviços experimentaram um crescimento invejável no exercício passado, da ordem de 25,5%, levando-se em conta a média das 337 organizações participantes do levantamento. O número, que é mais do que três vezes superior ao PIB, deve ser observado com atenção pelo que demonstra por si – um setor econômico em franca ascensão – e pelo que sugere: que as empresas brasileiras, clientes dessas agências, seguem investindo em comunicação, independentemente do tempo lá fora.

O volume de quase 400 páginas, trabalho riquíssimo comandado pela Mega Brasil Comunicação, retrata o profissionalismo de um segmento que emprega 8 mil pessoas, atende a 6 mil clientes e fatura algo em torno de R$ 850 milhões ao ano (a quantia não é precisa porque muitas empresas não abriram suas receitas). Pouco mais de metade das agências consultadas nasceu a partir de 2000, o que demonstra a juventude desse ramo de negócios e sublinha as perspectivas de consolidação. “É um setor organizado, confiante, ciente de suas virtudes, fragilidades e capacitações, atento para o presente e para o futuro”, anotam os idealizadores da pesquisa.

Em Santa Catarina, a profissionalização das agências também é fenômeno recente – e, hoje, vai se espalhando por cidades de médio porte, de todas as regiões, já não se restringindo aos grandes polos econômicos, como há alguns anos. Essas empresas buscam aprimorar seus instrumentos de gestão, qualificar suas equipes de trabalho, diversificam o leque de serviços e, gradualmente, sensibilizam o meio corporativo sobre a emergência de se apostar na boa comunicação. Outra característica marcante está no porte: no Estado, como no país, a maioria das agências se situa na faixa de pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões. São, enfim, organizações dinâmicas e operosas, que têm muito a dizer para a sociedade, com um horizonte azul pela frente.

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