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 23fev 

A força do e-mail vai diminuir?

 

[As afirmações são da Maristela Mafei, sócia da Máquina Public Relations, uma das maiores agências do país, em entrevista ao Rodrigo Capella, no blog PR Interview.]

O uso do e-mail ainda tem força na assessoria de imprensa?

Maristela Mafei: Sim, ainda tem uma força muito grande, mas a tendência é a de que ele vá perdendo espaço para outros mecanismos de comunicação. As pessoas mais jovens já não usam mais e-mails e  elas são, na maioria das vezes, os formadores de opinião dos produtos e serviços dos clientes que atendemos.  Vejo que a Internet hoje oferece muito mais possibilidades do que simplesmente o modelo tradicional . Você pode ver TV pela Internet, vídeos, trocar arquivos, acessar conteúdo pelo celular, I Pad etc. Acreditamos que, durante o ano de 2011, o mercado continuará ávido por novas soluções e ferramentas de web e estamos dedicando boa parte dos nossos investimentos no desenvolvimento de produtos que atendam e se antecipem a essas demandas.  Hoje, já não se fazem mais planos de comunicação  sem levar em conta esse mundo de oportunidades. Mesmo as empresas que ainda não despertaram para a importância de estarem conectadas e ligadas ao mundo de informações da web têm o desejo de serem atendidas por um parceiro que as ajudem a tomar as decisões certas em relação a estratégias e a ferramentas. Há também uma avidez enorme por informações e análises sobre cenários políticos, econômicos e setoriais. Pode ser paradoxal, mas o acesso quase livre a uma infinidade de dados proporcionado pela Internet só fez aumentar essa demanda e os nossos profissionais estão sendo treinados para a perspicácia na elaboração dessas análises. Elas não  podem ser um texto “solto” e bem escrito, mas  precisam fazer a diferença para os negócios e decisões do cliente. Temos uma atenção muito grande em levar ao cliente instrumentos que o ajudem a medir a sua reputação na imprensa física e também na web. A comunicação, mais do que nunca, é encarada como um meio fundamental de valorização das empresas e suas marcas. Ou seja, vejo um mercado muito profissionalizado, competitivo e extremamente ávido por soluções inteligentes.

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