24abr
Relatório anual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado em abril, aponta o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), na classificação de instituições de saúde que alcançaram o status de Alta Conformidade com as Práticas de Segurança em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O levantamento da Anvisa, de âmbito nacional, inclui 35 hospitais do Estado – 25 destes privados ou administrados por entidades filantrópicas privadas.
Entre os 21 pontos avaliados pela agência, precauções e isolamento de pacientes, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, higiene das mãos e cirurgia segura. “Tudo isso reafirma o comprometimento do Hospital Dona Helena com a qualidade dos serviços e a segurança dos nossos pacientes”, orgulha-se o diretor-geral José Tadeu Chechi. Em 2023, o hospital conquistou a terceira recertificação pela Joint Comission International (JCI), um processo iniciado com a primeira certificação, em 2014, e que avaliza o cumprimento de elevados padrões de segurança do paciente. Neste ano, figurou novamente no ranking das 100 melhores instituições hospitalares do Brasil, divulgado pela revista norte-americana Newsweek.
24abr
Reflexões para o Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho, 28 de abril
Kethe de Oliveira Souza, psicóloga no Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)
A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial. Assim como houve a evolução do sujeito no mundo, os diversos tipos de trabalho também sofreram influências ao longo da história.
Calcule o tempo dispensado para o trabalho e você logo vai perceber que passa boa parte da vida realizando tais atividades. É necessário direcionar um olhar cuidadoso para tudo o que desenvolvemos no universo do trabalho.
Exercer atividades que nos estimulem, que nos deixem felizes e realizados, não deveria ser um tema tão distante da realidade. Não deveria ser algo utópico. Para isso, todos precisam ter clareza do que queremos, das atividades que geram prazer, obviamente atrelado à remuneração, que é algo necessário para todos.
Ao longo da vida, também podemos mudar nossos interesses e passar a desejar outras atividades, mas muitas vezes não somos validados pelo outro ou por nós mesmos. Fazer mudanças gera desconforto.
Quando crianças, somos questionados sobre o que queremos ser quando crescer – e muitas são as respostas, na maioria das vezes, motivadas pelo desejo dos próprios pais, por uma relação afetuosa com alguém que serve como inspiração naquele momento. Não era incomum o desejo da futura profissão estar associado a dinheiro e status. Vejam, no mudo da fantasia, o “ter” sobressaía ao prazer de exercer uma determinada atividade. Hoje já temos um discurso concorrente ao do passado, fala-se muito em uma relação de equilíbrio na qual o prazer e a manutenção da saúde mental prevaleçam na escolha da atividade profissional.
As condições que podem gerar qualquer doença relacionada ao trabalho são levadas em consideração há longo tempo. As comissões de prevenção a acidentes (Cipas), nas empresas, são exemplos disso. Sua formação é uma exigência do Ministério do Trabalho, mas costumam receber apoio das organizações para o desenvolvimento de atividades diversas relacionadas à prevenção. A preocupação com a saúde mental já fazia parte dos temas abordados por essas comissões, mas passou a ganhar força durante a pandemia do Covid.
São pontos de reflexão para o dia 28 de abril, instituído como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Além disso a data chama a atenção para um futuro de trabalho seguro e saudável.
Sugiro uma atenção especial ao tema do autocuidado no ambiente de trabalho. Seguir as orientações de segurança estabelecida para o desenvolvimento de cada atividade é uma responsabilidade individual (do trabalhador) e coletiva (da empresa). Ser sujeito protagonista exige uma postura ativa frente à vida, considerando que a terceirização da existência dos nossos conflitos não vai mudar nossa condição de sofrimento – dessa forma, todos somos responsáveis pela melhoria dos processos de segurança.
23abr
O Instituto Arte Maior anuncia a abertura de inscrições para o 4º Festival de Corais de Joinville, que se realiza de 5 a 7 de julho. Até 28 de junho, corais interessados podem reservar uma vaga pelo site festivaldecoraisjoinville.com.br. Inscrições feitas até 31 de maio terão preço promocional. São quatro modalidades de adesão: para participar da mostra competitiva, para a mostra não competitiva, inscrição individual e apenas para o palco aberto. A programação também inclui atividades didáticas com professores e regentes.
Em 2023, o festival retornou ao calendário cultural de Joinville após um período de três anos sem ser realizado. À frente da organização, o Instituto Arte Maior, principal escola de música de Joinville, e que mantém um conhecido coral infantojuvenil. A 3ª edição reuniu 17 corais de várias cidades catarinenses, com um total de 500 vozes.
O campeão da mostra competitiva foi o Coral da Univali, de Itajaí. O segundo lugar foi para o Coral Abaré. Em terceiro, o Coral Universitário Unisul, e, na quarta colocação, o Coral Vozes em Harmonia.
23abr
Estimular o público a frequentar o teatro e compreender o processo de formação de um espetáculo, dos bastidores à encenação. É o objetivo principal do workshop intitulado “Formação de plateia para teatro”, que se realiza neste sábado, 20, a partir das 9h30, no Saltare Centro de Dança (Rua Orestes Guimarães, 406, Joinville). O workshop está integrado à programação local do Festival Mundial da Criatividade, e terá uma amostra dos trabalhos realizados pelas turmas das oficinas de teatro conduzidas pelo professor Lucas David, criadas a partir do projeto “Corpo, mente e música em ação”, no Instituto Arte Maior, que mantém uma das mais conhecidas escolas de música da região. Pais e responsáveis pelos bolsistas do projeto também prestigiam o encontro. Além das apresentações, está previsto um bate-papo para interação com a plateia de forma didática.
22abr
Desde 2002, o calendário da saúde marca 26 de abril como o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a data vem para conscientizar a população sobre os riscos e a importância da prevenção. Entre outros pontos, o objetivo é informar sobre a necessidade de aferição regular da pressão, adoção de hábitos saudáveis, diagnóstico, prevenção e tratamento apropriado.
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, não tem cura, mas pode ser controlada. No Brasil, estima-se que 45% dos adultos entre 30 e 79 anos (bem mais que a média global, de 33%) sejam afetados pela doença, chegando a 50,7 milhões de casos. É um quadro que merece total atenção. Dados mundiais indicam que a pressão alta é responsável por 54% do total dos casos de acidente vascular encefálico e 47% de infarto agudo do miocárdio.
“A pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial, que, muitas vezes, leva à alteração de órgãos importantes como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais”, esclarece a cardiologista Ana Carolina Noronha Campos Berbel, do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC).
Ações de prevenção e conscientização se mostram eficazes para diminuir a incidência da doença em crianças, jovens e adultos. Mudanças de hábitos alimentares e atividades físicas regulares diminuem a incidência da doença. A prevenção ainda é o melhor remédio. A médica recomenda medidas como controle do consumo de sódio, álcool, tabaco e ingestão de alimentos gordurosos ou ricos em potássio, controle do estresse e hábitos saudáveis adotados desde a infância.
As causas mais comuns de aumento da pressão arterial são excesso de peso e obesidade, ingestão excessiva de sal, de álcool, sedentarismo, idade avançada, estresse. O uso de medicamento deve ser individualizado, conforme o quadro de cada paciente, seguindo orientações de especialistas, e sempre associado à mudança do estilo de vida. Para um adulto ser considerado hipertenso, sua pressão deve ser sustentada e 14 X 9, aferida em consultório pelo menos em três ocasiões.
Confira outras recomendações da cardiologista:
# A medida da pressão em crianças é recomendada em toda avaliação clínica, após os 3 anos de idade, pelo menos anualmente, como parte do seu atendimento pediátrico primário.
# Os valores da pressão na criança são diferentes dos adultos e devem seguir as recomendações especificas de acordo com idade, o sexo e a altura.
# Também existe uma pressão chamada de hipertensão secundária, que pode ser causada por alterações da tireoide, hormonal, tumor, estenose das artérias do rim, alteração congênita da aorta e por apneia do sono.
# Quanto mais altos forem os valores da pressão e mais jovem o paciente, maior é a possibilidade de a hipertensão arterial ser secundária, com maior prevalência das causas renais.