Cabo de guerra das concorrências
Uma preocupação recorrente no segmento das agências de comunicação é a pressão do mercado na hora de definir o preço dos serviços. O anuário da Mega Brasil chega a qualificar essa situação como “quase insustentável”. O que fazer? “Aceitar e correr todos os riscos que isso acarreta ou rejeitar e ver um concorrente pegar a conta?”, pergunta-se o anuário, qualificando o problema como um dilema real para as empresas que atuam nesse ramo. A solução, diz, está no amadurecimento do mercado, “que levará organizações e agências a encontrar o ponto de equilíbrio para uma atuação plena e sustentável, que beneficie os dois lados”. Um dos alertas que a publicação faz é para a proliferação de concorrências que antecedem a contratação de serviços, seja por grandes empresas, seja no setor público. Qual o problema aí? “O mercado está inundado de concorrências que são meras tomadas de preço de empresas que querem ter parâmetros de seus custos com fornecedores. Ou seja, não são concorrências para valer”, chama atenção a presidente da In Press, Kiki Moretti.
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