Arquivo da Categoria Cidadania
28jan
A Águas de São Francisco do Sul, que assumiu em janeiro a gestão dos serviços de água e esgoto do município, iniciou na segunda-feira a entrega das faturas à população. De acordo com a empresa, o período de faturamento foi proporcional, do dia 7 de janeiro até a data da leitura, que variou entre os dias 15 e 23. “Com isso, as contas serão relativas a um período inferior a 30 dias”, esclarece a supervisora comercial Elisa Silva de Mello. A partir de fevereiro, isso será corrigido, de maneira que as contas passarão a abranger o período de um mês de consumo.
O vencimento das faturas será sempre 10 dias após a entrega e os pagamentos podem ser feitos na Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e Itaú. “Estamos trabalhando para firmar convênios com novos bancos”, informa Elisa de Mello. A supervisora lembra ainda que clientes que tenham contas em débito automático devem solicitar recadastramento em seu banco, reforçando que, até o momento, essa possibilidade se restringe a clientes da Caixa e do Itaú.
Quem não receber as faturas ou tiver alguma dúvida deve procurar a sede da empresa, na Rua Sete de Setembro, 93, Centro, das 8h às 17h ou pelo telefone 3471-2004.
Assessoria de Imprensa Águas de São Francisco do Sul. Jornalista responsável: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS). Tel. (47) 3025-5999.
25nov
Mais de 33 mil itens arrecadados foram destinados a entidades sociais
Joinville, 25 de novembro de 2014 – A solidariedade dos funcionários da Embraco proporcionará um Natal mais especial a centenas de crianças de Joinville. De 27 de outubro a 11 de novembro, as equipes que compõem os Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) da empresa participaram de uma campanha de arrecadação de brinquedos e alimentos não perecíveis. A organização da iniciativa ficou sob a responsabilidade dos circulistas, mas todos os funcionários colaboraram, contando com a ajuda de amigos, vizinhos e parentes para impulsionar a campanha.
No decorrer dos 15 dias de arrecadação, foram doados 27.800 brinquedos novos, 4.452 litros de leite e 4.432 pacotes de fraldas. Os números superaram a campanha do ano passado, dado que demonstra o envolvimento das equipes na iniciativa. Todos os itens arrecadados foram destinados às entidades sociais cadastradas na Embraco.
Sobre a Embraco
A Embraco é líder mundial no mercado de compressores herméticos para refrigeração – o principal responsável pela produção do frio em um sistema de refrigeração. Com atuação global e capacidade de produção anual de 37 milhões de unidades, a Embraco oferece soluções que se diferenciam pela inovação e pelo baixo consumo de energia. Seus mais de 12 mil funcionários trabalham nas fábricas e escritórios localizados no Brasil (a sede fica em Joinville, Santa Catarina), na China, Itália, Eslováquia, México, Estados Unidos e em março deste ano, a empresa inaugurou seu escritório na Rússia. Para saber mais sobre a Embraco acesse: www.embraco.com e siga-nos pela fan page www.facebook.com/embracobr.
Informações para a imprensa
Mercado de Comunicação
Guilherme Diefenthaeler
Tel.: 55 47-3025-5999
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Embraco – Comunicação Embraco Brasil
Jociane Nascimento
+ 55 (47) 3441-2078
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13out
Ação mobiliza funcionários e integrantes
da comunidade para revitalizar escola
Joinville, 13 de outubro de 2014 – “Você ajudando os outros se sente melhor e aprende muita coisa.” É assim que Emerson Gelbcke, operador de Manufatura, descreve sua participação no “Prove um Dia Diferente”. O projeto da Embraco dedica dois dias ao voluntariado, estimulando a participação dos funcionários e promovendo melhorias na comunidade. Neste ano, as ações em Itaiópolis serão realizadas nos dias 17 e 18 de outubro, na Pré-Escola Anjos do Amanhã, Distrito de Itaió. Segundo Denise Marciniak Sebben, analista de comunicação e sustentabilidade, são esperadas cerca de 70 pessoas, que vão cuidar das atividades de pintura, jardinagem, reforma da cozinha, refeitório, banheiro e calçadas, construção de uma miniquadra e de uma horta, instalação de toldos e construção de um depósito.
“Nossa expectativa é fazer todas as ações previstas e deixar nossa marca registrada na comunidade”, afirma Denise. A Pré-Escola foi escolhida a partir de indicação da Secretaria de Educação do município. Quarenta crianças são atendidas no local. Para Marta Gregolin, do Departamento de Assistência ao Educando, o mutirão trará, entre outras melhorias, um número maior de alunos. “Uma escola bonita e bem estruturada vai chamar atenção dos pais. Será o pontapé para que eles vejam como será bacana trabalhar conosco”, diz.
Além das reformas necessárias, Marta acredita que o Prove será uma oportunidade para a região do interior de Itaiópolis conhecer os projetos de cunho social da Embraco. “Estamos eufóricos para que chegue logo o dia. Temos certeza de que será um sucesso”, comenta. A ansiedade dos voluntários também é grande. “Você ajudando os outros se sente melhor. Mais pessoas da empresa deveriam participar”, aponta Emerson.
O “Prove um Dia Diferente” estreou em 2010, no Brasil. Nos anos seguintes, espalhou-se pelos outros países onde a empresa está instalada. Na edição de 2013, globalmente, o trabalho envolveu 619 voluntários, que dedicaram 1.903 horas à interação com as comunidades e beneficiaram 1.600 pessoas. Neste ano, em Joinville, o Prove foi realizado nos dias 12 e 13 de setembro, atingindo quase mil crianças.
Sobre a Embraco
A Embraco é líder mundial no mercado de compressores herméticos para refrigeração – o principal responsável pela produção do frio em um sistema de refrigeração. Com atuação global e capacidade de produção anual de 37 milhões de unidades, a Embraco oferece soluções que se diferenciam pela inovação e pelo baixo consumo de energia. Seus mais de 11.500 funcionários trabalham nas fábricas e escritórios localizados no Brasil (a sede fica em Joinville, Santa Catarina), na China, Itália, Eslováquia, México, Estados Unidos e Rússia. Para saber mais sobre a Embraco acesse: www.embraco.com e siga-nos pela fan page www.facebook.com/embracobr.
Informações para a imprensa
Mercado de Comunicação
Guilherme Diefenthaeler
Tel.: 55 47-3025-5999
guilherme@mercadodecomunicacao.com.br
Embraco – Comunicação Embraco Brasil
Jociane Nascimento
+ 55 (47) 3441-2078
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13out
Texto: Ana Ribas Diefenthaeler
Texto: A Notícia
A morte, em 2008, da menina que foi arremessada do sexto andar de um prédio de classe média em São Paulo mexeu com os brasileiros. A imprensa acompanhou o caso com alarde, o crime foi assunto diária e insistentemente. Mas Isabella morreu em vão. A condenação dos culpados não amenizou a saudade de quem a amava – e, pior, não provocou nenhum tipo de mudança aparente na nossa pauta de referenciais éticos e sociais.
O julgamento do casal Nardoni lançou os flashes sobre a polícia, sobre a família da menina, sobre juízes e jurados, sobre a sociedade… Mas, sobretudo, alimentou em nós essa explicável indignação, tão explosiva como fugaz – e que aparece quase sempre em relação ao que nos é externo. O crime está sempre fora de nós. E precisa ser enjaulado. Essa barbárie nos retroalimenta e nos distancia ainda mais da realidade. Não, não é apenas a realidade da violência. É também a da nossa própria automutilação. Ao acompanhar, opinar, participar de discussões em vários âmbitos sobre um tema desses, por vezes, dilaceramos nossa essência. Em outras, disfarçamos nossa morbidez.
E isso porque casos assim nos remetem ao lado mais abjeto do que queremos crer como a nossa humanidade. Se ficamos atônitos com esses acontecimentos, também ficamos paralisados. Não sabemos o que fazer. E nada fazemos. Deixamos que a justiça se faça – no máximo, nos consolamos com a certeza cristã: se a justiça dos homens falha, a divina não.
E vão se seguindo os casos de Isabella, Joaquim, Alex , Bernardo – mortos por seus pais, padrastos ou madrastas. Sem contar os milhares de outros meninos e meninas agredidos, seviciados, violados em sua dignidade dentro de suas próprias casas.
E o mapa da violência contra a criança é transparente: 70% dos casos acontecem dentro de casa. Assistimos chocados, sim, a esses casos, comentamos e nos indignamos enquanto duram as investigações. Um ano depois, tornamos a nos indignar no julgamento dos responsáveis pela atrocidade. Até que esquecemos do assunto, voltamos à nossa rotina e seguimos o baile – que, às vezes, até inclui ajuda a ONGs e outras instituições de proteção à criança, uma forma fácil de amenizar a dor da consciência.
Duro dizer. Mas se 99% das pessoas jamais teriam coragem para cometer um crime bárbaro, o 1% que o faz, é preciso reconhecer, também é parte de nós. Adeus, crianças. Perdão!
22set
Texto: Ana Ribas Diefenthaeler
Fonte: A Notícia
Outro dia, voltava para casa quando ouvi uma gritaria, na calçada ao lado do semáforo, onde aguardava pela luz verde. Na pista ao meu lado, um carro de candidato com seu alto-falante a mil. Na calçada, um rapaz berrava. Urrava, a plenos pulmões. “Veado, veadão, sua bicha louca”, entre outros impropérios de calão ainda mais baixo, mas todos alusivos à mesma temática.
Surpresa pela dedicação da criatura em ofender o candidato, prestei mais atenção naquele jovem lá com seus 28 anos, trinta quem sabe, jeito simples, roupa formal, a maior cara de religioso, desses que andam de calça social, camisa branca e a bíblia nas mãos. Ele não carregava a bíblia, mas era portador de uma baita raiva do candidato, seguramente. Sua voz e sua expressão corporal denotavam ódio profundo.
Fiquei refletindo sobre aquela situação maluca. Qual a diferença entre xingar alguém de “macaco” e de “gay”? Se, sob o aspecto legal, o racismo é crime inafiançável e imprescritível e a ofensa por opção sexual não é, penso que, eticamente, as duas situações são absolutamente iguais. Se ninguém escolhe ser negro, nem branco, nem oriental ou pardo, é coisa da mãe natureza, tampouco quem é homossexual o faz deliberadamente. Se ser negro ou branco não é doença, nem física, nem social, ser gay ou hétero também não.
Diante da constituição brasileira, todos somos iguais em direitos e deveres. A nossa lei maior nos resguarda, de forma explícita e destacada, o sagrado direito à dignidade. E não é preciso comentar que nem o Estado, nem a sociedade cumpre plenamente seus deveres em relação ao exercício da cidadania – e isso porque também nós, as criaturas que integram esse Estado e essa sociedade, não o fazemos. Se falhamos na unidade, falhamos no conjunto, também é outra lei da natureza…
Para começo de conversa, talvez fosse necessário pensar nos moralismos esdrúxulos que nos foram incrustados desde a infância. Por ignorância, seguramente, por não entender o outro como meu igual, ainda que ele seja absolutamente diferente, crescemos discriminando: o negro, o mais pobre, mulheres que trabalhavam fora, especialmente em funções tradicionalmente masculinas, os gays, as meninas mais “assanhadinhas”, as mulheres “de vida fácil”.
Sim, criamos, ao longo da existência, um sem-fim de preconceitos, rótulos e maldades contra nossos semelhantes. Não significa, no entanto, que não possamos aprender a acertar. Há que se fazer isso todos os dias. Não mais xingar ninguém de veado já é um bom começo. Mas… e xingar de Malafaia ou Feliciano, pode?