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Arquivo da Categoria  Comunicação

21fev

Ainda há espaço para coletivas de imprensa presenciais?

Texto: Ana Borges

Fonte: Comunique-se Digital


Qual assessor de imprensa nunca passou uma noite em claro ou sonhou que a entrevista coletiva de seu cliente estaria esvaziada?

Até pouco tempo, a presença em eventos assim era obrigatória para todos os profissionais de imprensa, mas esta postura mudou e convencer os jornalistas a irem a coletivas presenciais está cada vez mais complicado.
Se o anúncio não for “bombástico”, a tarefa torna-se mais desafiadora ainda.

Segundo pesquisa feita pelo portal Comunique-se em parceria com a Deloitte, os jornalistas recebem, em média, 15 convites para coletivas de imprensa por mês, mas comparecem em apenas quatro. As mudanças ocorridas nas redações e a tecnologia, que tornou o acesso à informação cada vez mais rápido, fizeram com que as coletivas de imprensa presenciais perdessem o glamour de outrora.

São dois problemas principais:

1 – Fazer com que o jornalista saia da redação;
2 – Os profissionais preferem a entrevista exclusiva.

Assim, para o pesadelo do assessor de imprensa, o que já era difícil, se complicou ainda mais. Não há presença garantida. As redações encolheram e tirar o jornalista de seu ambiente de trabalho é um transtorno.

Muitos chegam a afirmar que, diante deste cenário, as coletivas de imprensa presenciais estão fadadas a morrer. Esta, entretanto, não é a realidade.
Sim! Ainda há espaço para estes eventos.
As coletivas podem ser um bom veículo para a divulgação das novidades de seu cliente: os jornalistas de veículos online e as grandes agências de notícia não dispensam esse tipo de evento.

Além disso, há algumas formas de facilitar a participação dos jornalistas. Veja cinco dicas para o sucesso da sua coletiva:

1 – Evite horários “inconvenientes”: nunca marque uma coletiva no final da tarde, hora em que as redações estão concentradas no fechamento.

2 – Busque unir a coletiva de imprensa presencial com a tecnologia da coletiva online para facilitar a presença daqueles jornalistas que não podem se deslocar até o local do evento.

3 – Não marque uma coletiva sobre assuntos triviais. Tenha sempre uma boa chamada para atrair os profissionais.

4 – Evite eventos longos. Lembre-se que o tempo do jornalista é precioso.

5 – Busque fazer com que os porta-vozes da empresa cliente consigam atender alguns profissionais individualmente para sanar dúvidas.

Lembre-se: o mais importante da coletiva de imprensa é o estreitamento do relacionamento entre os profissionais das redações, os assessores de imprensa e os porta-vozes das empresas.
Durante o evento, você pode fazer contato direto com os jornalistas que cobrem o setor em que seu cliente está inserido. Deste relacionamento mais pessoal, podem sair outras pautas exclusivas.

Tão importante quanto a pauta da coletiva é o contato feito!

15fev

O desafio das redes sociais

Fonte: Anuário Brasileiro da Comunicação Corporativa 2012, p. 86

Um dos paradigmas da nova comunicação corporativa é a relação das empresas com as redes sociais. Informações potencialmente boas ou ruins para as empresas podem a qualquer momento ganhar corpo a partir de um simples post. Tal qual um rastinho de pólvora, verdades, boatos e mentiras se alastram em uma velocidade alucinante. Não poderia ser diferente em uma época em que 80 milhões de brasileiros são usuários da internet – sendo que 80% desse público está nas redes sociais. Grandes empresas e órgãos do governo logo perceberam que os consumidores estavam usando ferramentas como o facebook, twitter e youtube para reclamar contra produtos e serviços.

Se há dez anos as empresas faziam encontros com jornalistas, hoje também fazem com blogueiros e formadores de opinião online: parte presencial, parte virtual, totalmente dinâmico e interativo. (…)

Em casos de gestão de crise, pro exemplo, e importante transmitir mensagens sem intermediários para que elas sejam efetivamente compreendidas. Isso é chave em uma crise. No monitoramento das redes sociais temos como identificar focos de boataria e agir rapidamente para impedir que prevaleçam opiniões com graus de deturpação.

17jan

7 erros fatais das pequenas empresas no Facebook

Texto: Priscila Zuini

Fonte: Exame

Segundo dados do Social Bakers, o Brasil é hoje o segundo país com mais usuários no Facebook. Todos os meses quase 65 milhões de brasileiros passam 8 horas por mês navegando nas timelines e perfis da rede social, de acordo com uma pesquisa da comScore.

A maior parte das pequenas empresas já percebeu a vantagem de estar na rede e mostrar sua marca. “O objetivo é construir um relacionamento”, explica Tiago Luz, presidente da agência underDOGS. Para isso, é preciso seguir algumas regras que podem ajudar a melhorar a imagem do seu negócio e atrair novos clientes. “O seu conteúdo tem que ser relevante para o consumidor”, diz Paulo Schiavon, diretor de planejamento e mídia da Agência Enken.

Sua atuação na rede, no entanto, precisa ser planejada e ter procedimentos para trazer resultados. “A rede social faz parte do portfólio de comunicação da empresa, mas precisa ter uma linguagem específica para o meio, respeitando os anseios das pessoas que estão ali”, ensina Gustavo Chapchap, coordenador de comunicação e marketing da Associação Paulista das Agências Digitais (APADi). Veja sete erros fatais que seu negócio deve evitar no Facebook.

1. Não planejar

Segundo os especialistas, o primeiro erro é entrar nas redes sociais sem o mínimo planejamento. “Em uma empresa com estrutura menor, a tendência é alguém de dentro fazer e não conseguir colocar as informação de forma precisa, nem definir uma linguagem adequada”, afirma Chapchap. Faça um planejamento do que espera da rede, como pretende atuar e como vai responder reclamações.

2. Confundir perfil com página

Um erro bastante comum entre as pequenas empresas é criar um perfil e não uma página para a empresa. A diferença básica é que os perfis são voltados para pessoas e as páginas têm características especiais para negócios. “Muitas empresas quando entram no Facebook criam perfis, que têm limitações de aplicativos e seguidores”, diz Celso Fortes, diretor de criação da agência digital Novos Elementos.

Para fazer sua página, há um passo a passo dado pelo próprio site que ajuda a aproveitar melhor as funcionalidades. Você precisa escolher uma categoria e um nome, além de inserir o logotipo ou outra imagem como foto principal. É nesta etapa também que o empresário inclui suas informações de contato.

3. Só anunciar promoções

Um ponto crucial na atuação no Facebook é conteúdo. Para criar um relacionamento, os especialsitas concordam que informação relevante é essencial. “Conteúdo tem que ser relevante para o consumidor. Foto ou vídeo geram mais empatia. Se for lúdico, rendem mais likes e compartilhamentos”, diz Schiavon. É preciso fugir da tentação de só postar promoções ou produtos. “Para cada 5 posts de conteúdo, você faz 1 do produto”, ensina Luz.

A ideia é sempre sugerir e dar dicas, mas sem ser cansativo. “Não pode simplesmente falar do produto, mas de assuntos e temas que envolvam o consumidor, para trazer novos usuários”, explica Schiavon, que sugere uma média de quatro posts por dia. Para Fortes, isso evita uma grande taxa de rejeição, que jogaria todo o trabalho fora.

4. Não se preocupar com a aparência

Apesar do modelo padrão de página, o Facebook permite personalizações, como a foto de capa, que fica no topo. “Falta de padrão visual é um erro. Procure manter a identidade visual de sua página igual ao do website da sua empresa”, ensina Fortes. Outra dica é usar estas ferramentas para incentivar a participação do usuário. “Um exemplo que a gente costuma dar de positivo é colocar o usuário participando da sua cover”, diz Luz.

5. Não responder rapidamente

Como um canal de comunicação com a empresa, o Facebook se torna inevitavelmente um local de comentários e reclamações. A diferença entre a rede social e um SAC é o tempo de resposta esperado pelo cliente. “Tem que ser bastante rápido na solução de problemas, porque rapidamente uma mensagem mal respondida pode se espalhar. O imediatismo na resposta, pelo menos com um posicionamento inicial, é importante”, afirma Schiavon.

6. Desrespeitar os clientes

A maior parte dos empresários não ofenderia pessoalmente um cliente porque ele reclamou de um produto. O mesmo deveria valer para a internet. Tudo nas redes sociais se multiplica com muita velocidade e algumas empresas já puderam sentir a reação dos usuários quando destratam ou ofendem um consumidor. “Não discuta com o usuário e lembre que ele tem sempre razão”, ensina Luz.

O melhor procedimento para o caso de reclamações na página é pedir desculpas pelo erro, propor uma solução e esclarecer publicamente o que aconteceu. Não delete a mensagem ou tente discutir o assunto na própria página.

7. Abandonar a página

Outro problema é criar a página e deixá-la desatualizada. “Se tem presença na rede, deve mantê-la ativa e viva. Muitas empresas simplesmente criam o canal com a configuração inicial e depois abandonam. Para manter esse canal eficiente, é importante desenvolver conteúdo e promoção”, conta Schiavon.

Além disso, há o risco de não responder as reclamações e isso dar a impressão de que a empresa não dá importância aos clientes. “É melhor não ter se não está preparado para interagir com o consumidor”, explica o executivo da Agência Enken.

11out

Comunicação corporativa: o que faz e para que serve

A atividade do departamento de comunicação corporativa vai muito além de trocar os “recados” do mural da empresa e enviar comunicados por e-mail.

O departamento de comunicação corporativa zela pela boa imagem da empresa. E como se consegue isso? Para atender o objetivo, é preciso observar uma série de ações. As equipes devem verificar se a comunicação da empresa segue o padrão estabelecido, se a identidade visual é bem aplicada, se a percepção do público em relação à empresa é positiva. Devem também acompanhar todas as iniciativas de divulgação e mais uma série de outras atividades.

Há dois principais públicos nesta área, o interno e o externo.

Público interno e externo

O público interno são os funcionários da empresa e também os parceiros e prestadores de serviços. É preciso cativá-los e fazer com que tenham uma relação de confiança. É sempre preferível que eles saibam das notícias que envolvem a empresa por intermédio da própria empresa do que através de mídias externas, que em alguns casos podem mostrar outro ponto de vista em relação a determinado fato.

Então o primeiro passo é manter sempre o funcionário bem informado, o que irá contribuir para uma boa imagem da empresa.

Esta informação pode acontecer de diversas formas – através de comunicados por e-mail, de quadro de avisos, jornais (impressos ou online), intranet, palestras internas, workshops, etc.

Festas de fim de ano e outras comemorações internas da empresa também devem contar com a participação da comunicação corporativa. Tudo o que afetar direta ou indiretamente a imagem da empresa deve ocorrer com o envolvimento deste departamento.

Quanto ao público externo, toda comunicação deve ser validada através da área de comunicação. É um ponto óbvio, mas que deve ser repetido para que não seja esquecido.

A área de comunicação prepara os press-releases e os press-kits para os jornalistas e dá suporte aos diretores da empresa em momentos pré-entrevista. (Press-releases são documentos redigidos em forma de notícia que são remetidos para jornalistas com o objetivo de mantê-los informados e de gerar publicação em seus veículos de comunicação: Press-kits são conjuntos de documentos, folhetos, fotos e outros materiais, reunidos numa pasta para serem entregues a jornalistas.)

A área de comunicação também é responsável por eventos sociais, festas e participações da empresa nos mais diversos âmbitos, para que sempre mantenha a padronização e a divulgação de uma imagem positiva da empresa. É esta área que faz contato com a consultoria de relações públicas caso a empresa tenha uma também.

Marketing e confiança

A área de comunicação não existe para substituir a área de marketing e sim para trabalhar em conjunto com ela. Lembre-se que o marketing tem o foco em produtos, clientes e vendas, enquanto a comunicação foca a imagem da empresa. É um departamento que trabalha em conjunto com toda a empresa e não apenas um ?quebra-galho?.

É importante também reforçar a questão da ética e confidencialidade. Este departamento deve ser sempre firme e cuidadoso no que diz respeito a informações confidenciais, pois atende desde departamentos pequenos até a diretoria e presidência e por isso está sempre “por dentro” do que ocorre em toda a empresa. Informações confidenciais que vazam podem causar grandes transtornos.

A estrutura da área

Para uma empresa de médio porte, geralmente dois ou três profissionais são suficientes para a área de comunicação. Lembre-se que estas pessoas estarão envolvidas em eventos, reuniões e palestras e por isso há necessidade que tenha sempre alguém no lugar para dar suporte às demais tarefas. É sempre necessário haver um “backup”.

A formação destes profissionais pode ser um item relativo. É interessante que sejam formados em jornalismo, comunicação, marketing ou outro curso do gênero. É imprescindível que saibam escrever bem, que gostem de ler bons livros, que sejam educado e tenham tranquilidade para lidar com o público. Devem ser cordiais, criativos e saber comunicar-se muito bem.

O objetivo deste texto foi oferecer uma visão sobre o que é e como funciona (ou deveria funcionar) a área de comunicação de sua empresa, que está sempre para lá e para cá, geralmente em uma sala isolada e que, sim, também trocam as mensagens do mural de avisos.

Texto de Flávio Levi, extraído do portal Webinsider

25set

Especialistas debatem eventos como ferramenta de marketing de relacionamento

Iniciativa é de formandos em Publicidade e Propaganda do Ielusc, de Joinville

É hoje. Depois de meses de trabalho da comissão organizadora, em busca de apoiadores para a iniciativa, começa às 19h desta terça-feira, no Joinville Square Garten, o 1º Eventos e Negócios, uma ideia que nasceu na sala de aula da faculdade para chegar com nível profissional ao mercado. Três formandos de Publicidade e Propaganda do Bom Jesus/Ielusc assumiram o desafio de promover esse encontro como projeto de conclusão de curso. Leonardo Pirondi, Mariana Salles e Ana Cláudia Ferreti são os idealizadores do projeto, que tem parceria com o Convention Bureau de Joinville e Região.

“Nosso objetivo é refletir sobre os caminhos para se consolidar a realização de eventos como ferramenta de marketing de relacionamento”, revela Pirondo. Haverá duas rodadas de palestras, nesta terça e na quarta-feira, sempre começando às 19h. Os convidados são nomes de ponta do setor debaterão temas como a comunicação e gestão de marcas, gestão de eventos como geradora de negócios, Olimpíadas e Copa do Mundo, experiências de marcas, oportunidades e tendências da comunicação e turismo, além de estratégias de fomento para o relacionamento corporativo.

O evento é gratuito, mas demanda inscrições prévias pelo site www.eventosenegocios.org. “Considerando a responsabilidade social, que deve inspirar, sempre, todas as empresas, a coordenação solicita que as pessoas colaborem com a doação de um brinquedo ou uma lata de leite em pó”, informa Leonardo Pirondi.

Foram convidados profissionais como Rosana Zan, de São Paulo, uma das mais consagradas consultoras brasileiras em patrocínio de eventos, e Lenini Lamounier, do Grupo Master Turismo, de Belo Horizonte, que atua há 27 anos no mercado e é diretor de Turismo da Câmara Americana de Comércio.

Considerado um dos mais jovens e premiados talentos do setor de comunicação institucional, Cleber Paradela fez parte da primeira geração da internet, no país. É professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Salvador e há 15 anos se dedica ao estudodo impacto da revolução tecnológica sobre os fenômenos socioculturais e é pioneiro em planejamento e criação de projetos em redes sociais.

O empresário carioca Marconi Pereira é formado em Tecnologia, com MBA em Gestão do Conhecimento, e está à frente, no Brasil, do projeto TED – aqui, com atuação independente e chamado TEDxRio e TEDxRio+20. O TED é um projeto lançado em 1984, nos Estados Unidos, e que teve por inspiração o desafio de asas às grandes ideias e espalhá-las pelo mundo.

Gerente de novos negócios da Agência WIT, do Rio de Janeiro, Armando Ribeiro atua em marketing estratégico há mais de 20 anos, com vasta experiência em palestras e treinamentos para o setor. Gestor do Sesc e consultor da Petrobras, é também professor de pós-graduação de Gestão e Marketing na Universidade Cândido Mendes.

O 1º Eventos e Negócios se encerra com a participação de Marco Aurélio Floriani, presidente da regional catarinense da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc). É diretor geral da AttitudePromo, organizadora de eventos com atuação no mercado nacional e internacional e vice-presidente da maior distribuidora de tecnologia do sul-brasileiro, a Pauta Distribuidora.

PROGRAMAÇÃO

25 de setembro
19h – Abertura
19h10 – Marconi Pereira (RJ) – TEDxRIO+20
19h50 – Rosana Zan Pereira (SP) – patrociniodeeventos.com.br
20h30 – Cleber Paradela (SP) – Agência Tudo/Diretor de Planejamento
21h10 – Painel

26 de setembro

19h – Abertura
19h10 – Armando Ribeiro (RJ) – Agência Wit
19h50 – Lenini Lamounier (BH) – Grupo Baster Turismo
20h30 – Marco Aurélio Floriani (SC) – Presidente da Abeoc SC
21h10 – Painel

Assessoria de Imprensa 1º Eventos e Negócios com apoio institucional da Mercado de Comunicação. Jornalista responsável: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS). Tel. (47) 3025-5999