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Arquivo da Categoria  Jornalismo

12nov

Hospital Dona Helena completa 98 anos em Joinville

Hoje faltam exatos dois anos para o centenário do Hospital Dona Helena. Cliente da Mercado de Comunicação desde a criação da agência, a instituição vem aprimorando sua atuação e excelência ao longo dos anos, sendo consagrada, em 2014, com o selo da Joint Commission International (JCI). O hospital passou a integrar um seleto grupo de instituições brasileiras acreditadas por este, que é um dos maiores institutos mundiais de qualidade em saúde. Parabéns pelos 98 anos, Hospital Dona Helena! A equipe da Mercado de Comunicação tem orgulho de vivenciar com vocês parte expressiva de tantas primaveras.

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18ago

Mesa-redonda debate perspectivas da comunicação corporativa para os jornalistas

A comunicação corporativa será tema de debate nesta terça-feira (19/8), no Bom Jesus Ielusc. A partir das 19h, uma mesa-redonda sobre o tema “Possibilidades de atuação do jornalista no promissor e desafiante mercado da comunicação corporativa” vai incitar os acadêmicos da instituição a refletir sobre o futuro profissional e o mercado de trabalho. O evento faz parte das ações de comemoração pelos 18 anos da agência Mercado de Comunicação.

Mediada pelo jornalista e professor Guilherme Diefenthaeler, a mesa-redonda contará com a presença do presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Valmor Fritsche, do jornalista Carlos Stegemann, diretor da Palavra Com Editora (Florianópolis), da jornalista Clarissa Antunes, integrante do Núcleo de Assessorias de Imprensa da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), e do jornalista Aldo Schmitz, diretor do Instituto Superior de Comunicação (Iscom).

Durante o debate, serão colocadas em pauta as oportunidades de mercado para o jornalista em agências e departamentos de comunicação institucional, a ampliação da qualificação voltada a esse segmento nos cursos de jornalismo, a evolução das assessorias de imprensa e o impacto desse trabalho na melhor capacitação das fontes de informações, além do jornalista como pequeno empreendedor.

Além de marcar os 18 anos da agência Mercado de Comunicação, o evento também foi motivado pela reordenação da grade curricular do curso, que vem abrindo mais espaço para a comunicação corporativa. “Não poderíamos deixar passar o registro dos 19 anos de atuação da nossa agência sem um evento acadêmico nestes moldes, até para assinalar que, também, a comunicação corporativa em Santa Catarina atinge a maioridade, com oportunidades riquíssimas de atuação para profissionais que enxergam este mercado tão vasto e significativo”, afirma Guilherme Diefenthaeler, proprietário da Mercado de Comunicação.

 

 

Assessoria de Imprensa Mercado de Comunicação

 Jornalista responsável: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS)

Tel (47) 3025-5999

www.mercadodecomunicacao.com.br

 

11out

Assessoria de imprensa digital

Texto: Letícia Caroline 

No meio jornalístico, a polêmica sobre o fim dos materiais impressos já se tornou comum. Afinal, o jornal tradicional que conhecemos está mesmo em extinção? Na área de assessoria de imprensa, os comunicadores se veem provocados a interagir com seus públicos de forma mais dinâmica e ágil. Aquele release grande, multiplicado por um mailing extenso e mensurado por uma empresa de clipagem, está ficando obsoleto.

Rodrigo Capella, jornalista que ministrou o curso “Assessoria Digital”, no portal Comunique-se, acredita que cada vez mais o profissional terá de se apropriar dos conhecimentos da comunicação como um todo, reconhecendo e acompanhando as etapas do processo. Durante a atuação, se tornará imprescindível saber qual o impacto dos resultados alcançados, além de utilizar de forma assertiva as ferramentas disponíveis para cada momento.

A moda é se comunicar pelas redes sociais? Então vamos criar várias contas e escrever qualquer coisa sem um período determinado. Esse é o pensamento mais fácil, mas a atuação com assessoria digital deve ser um trabalho sério, demandando conhecimento teórico e técnico para que se faça bom uso dos meios disponíveis. É muito mais do que postar fotos no Facebook ou frases inspiradoras no Twitter.

Com a busca por esses conhecimentos mais amplos, o profissional se torna cada vez mais um consultor de comunicação. Fazer o release sobre o lançamento do produto não é o bastante. É preciso identificar qual o melhor momento para lançar a novidade. O pensamento estratégico deve estar presente no planejamento de comunicação.

Para responder a essas demandas, algumas empresas estão recorrendo ao release digital. Criado por Todd Defren, da Shift Communication, o “social media release”, ficava hospedado em uma plataforma específica, com um texto curto e objetivo, com direcionamento para fotos, vídeos e redes sociais.

No Brasil, já começaram a surgir alguns exemplos, como o trabalho da Coelba Grupo de Energia ou a ação multimídia da Tic Tac, feita pela agência Ketchum. Para chegar a esse patamar, houve um planejamento para a divulgação. Nem todo assunto rende um release digital. É preciso ter bom conteúdo, produzido cuidadosamente para a ocasião. Assim, quando bem trabalhado seus resultados podem trazer mais impacto, maior poder de viralização, grande exposição da empresa, aumento na quantidade de clipping e possibilidade de estender a divulgação para outras mídias.

A comunicação vem utilizando menos e até abandonando várias ferramentas. Só uma página em Word já não é possível para expressar as infinitas possibilidades. Para explorar todo esse campo novo, é necessário atenção, cuidado, observação e muito estudo. Só a partir de análises, pesquisas e discussões poderemos aprimorar nossa forma de comunicar.

28mar

Dicas de revisão para encontrar seus próprios erros

Texto: David Brewer

Fonte: Rede de Jornalistas Internacionais

A maioria dos jornalistas precisa de uma segunda olhada no texto para detectar eventuais erros factuais, gramaticais ou de ortografia.

Quando mais e mais jornalistas blogam e autopublicam, é fácil deixar passar erros gritantes. Aqui estão algumas dicas de jornalistas sobre como reduzir os erros vergonhosos. Muitas foram enviadas nesta discussão no LinkedIn, mas três se destacaram:

Tente enganar o cérebro — altere o tamanho e a cor do texto, a letra e o fundo.
Não se prenda na narrativa — leia debaixo para cima, assim você é forçado a pensar.
Imprima e leia em voz alta — para poder ouvir bobagens na construção da frases.

Engane seu cérebro

Terry O’Connor, um ex-jornalista de imprensa e online e atual jornalista freelance e instrutor, sugeriu que tudo é uma questão de enganar o cérebro. O’Connor escreveu:

“Já que nós jornalistas não podemos (normalmente) colocar nosso trabalho de lado por um tempo e depois voltar a lê-lo, perdemos um “olhar de estranho”, o que é essencial para pegar erros. Os nossos olhos podem ver os erros, mas o nosso cérebro interpreta o que o olho vê como tudo o que pretendia escrever.

“Então é hora de enganar o cérebro, apresentando o material de uma forma estranha, assim, forçando-o a vê-lo como um estranho faria — um pouquinho, pelo menos. Se você tiver tempo, imprima o artigo e leia novamente. Se você não têm tempo ou papel, altere a resolução da tela, largura da página, cor do texto, cor de fundo ou tudo isso.”

Leia o material fora do contexto

Phil Harding, jornalista, consultor de mídia e ex-diretor de notícias na BBC World Service, disse que não sabe de um método infalível, mas concordou com O’Connor na tentativa de forçar o cérebro a olhar para o conteúdo de forma diferente.

“Deixe-o de lado por uma noite… imprima o texto, é claro, se puder… mude a fonte… leia os parágrafos em ordem inversa (parte do truque é não ser pego pela narrativa)… e muitas vezes a melhor maneira é ler em voz alta lentamente.”

Leia em voz alta

Nick Raistrick, diretor de capacitação da Media Training Station Community Interest Company, também sugeriu pedir a colegas para verificar seu texto.

“Eu leio meu texto em voz alta em uma letra enorme, com tudo fechado no meu desktop… e ainda perco algumas coisas. Eu não consigo revisar tudo no meu próprio trabalho, o que é constrangedor, porque sou muito exigente com o texto de outras pessoas”, disse Raistrick. “Eu desenvolvi uma rede informal de revisores para quem envio coisas às vezes… contanto que seja recíproco! Porém, isso nem sempre é prático em hora de fechamento…”

Fique de olho em frases que não fazem sentido

Bob Doran, ex-jornalista sênior da BBC e atual consultor de mídia e instrutor, disse que usa os mesmos métodos de leitura em voz alta e enganar o cérebro.

“Eu sempre recomendo a leitura de seu artigo em voz alta. Às vezes, uma matéria pode parecer boa na tela; somente quando você lê em voz alta que encontra absurdos.

Lembro-me de ouvir uma notícia de rádio que começou: Um homem morreu após ser baleado durante um show por Madonna (ou alguma outra estrela). O escritor quis dizer que Madonna estava dando o show. Mas quando foi lido em voz alta, parecia que ela tinha puxado o gatilho.

Leia em voz alta para si mesmo e você vai ver. Essa abordagem é particularmente útil para roteiros de rádio e televisão. Se elas (frases) são difíceis de ler, porque são muito longas ou prolixas, você sabe que não vai funcionar no ar.”

Distancie-se do texto, se puder, e retorne mais tarde

Catherine Kustanczy, repórter freelancer, sugeriu deixar o texto de lado e regressar mais tarde. Ela concordou com a leitura em voz alta.

“Saia por um dia, uma hora, não importa. Então volte. Leia uma vez. Leia novamente em voz alta. Sempre funciona para mim.”

Naomi Goldsmith, instrutora de jornalismo da BBC World Service Trust, usa a abordagem de fazer o cérebro trabalhar.

“Eu mudo o visual do texto. Geralmente mudo o estilo da fonte, aumento o tamanho e imprimo para ler. O segredo é fazer com que pareça estranho.”

Por favor, adicione suas dicas

Nick Raistrick também sugeriu a criação de um clube de revisores, onde as pessoas podem enviar textos para serem verificados — uma boa ideia.

Nesse meio tempo, você pode adicionar suas próprias dicas no final deste artigo ou continuar a discussão no grupo do Media Helping Media no LinkedIn.

16jul

Planejar se torna lema das áreas de comunicação

Recentemente, aqui, na Mercado de Comunicação, participamos do curso online “Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a mídia”, do Instituto Superior de Comunicação (Iscom). Dentre os pontos que mais chamaram a atenção, está a constatação de que os setores de comunicação não podem mais ser ilhas, separadas do contexto empresarial. O conceito de comunicação integrada faz com que os profissionais comecem a pensar de forma estratégica, participando dos planos da organização.

Assim, torna-se imprescindível que os profissionais da comunicação troquem informações com outras áreas, a fim de enriquecer o processo comunicacional, tão importante para as empresas. Como enfatiza Wilson da Costa Bueno: “O assessor de imprensa não é mais um mero produtor de releases (será que o bom assessor de imprensa se reduziu a isso algum dia?) , mas um estrategista, um gestor de informação (e você achava que só o seu “baita” texto e o seu faro iriam segurá-lo a vida toda?)”.

Todo trabalho de comunicação deve começar com um levantamento de pontos fracos e fortes da instituição e a posterior produção de um plano de divulgação, que possa prever ações futuras e seus possíveis impactos.

Com a era da informação e as novas tecnologias, a palavra planejar virou lema para todos que estejam em exposição na mídia. Os efeitos podem ser muito perigosos se não houver planejamento e planos para “socorrer” as empresas em momentos de crise.

O professor Aldo Schmitz explicita: “Mas cabe ao profissional de comunicação tomar a iniciativa e propor uma comunicação articulada, que se integre à gestão, ao planejamento estratégico e ao marketing. Comunicação integrada para valer obedece a uma política de diretrizes comuns”.

Mais do que jornalista ou assessor de imprensa, é preciso ser um profissional da comunicação, apto a dialogar com diferentes áreas da empresa, para promover um plano estratégico que vise alcançar metas e contribuir com a visão/missão da empresa. O discurso precisa ser homogêneo para que a organização passe uma imagem de credibilidade e confiança a seus públicos. O professor Aldo Schmitz explica que: “Planejar significa antecipar cenários, avaliar casos de outras organizações e monitorar situações de risco. As palavras-chave são previsão e reação”.

Além de planejar e agir, é preciso avaliar e mensurar. Jornalistas costumam sentir calafrios com as palavras “relatórios e números”, mas eles são de suma importância para a demonstração do impacto das ações comunicacionais. A avaliação posterior também contribui para o levantamento de erros e acertos durante os processos, contribuindo para melhoria contínua das ações. Como afirma Gisele Lorenzetti, profissional de relações públicas, sócia e diretora da LVBA Comunicação: “Assim como é impossível construir uma casa sem um projeto de arquitetura e engenharia, é absurdo desenvolver um projeto de comunicação sem um planejamento estratégico – consistente e profissional – com base em diagnósticos precisos e com olhos nos objetivos estratégicos das corporações”.

Confira a reportagem com Roberto Castro Neves, falando sobre crises e a postura das empresas: Empresa em crise e imprensa

Por Letícia Caroline