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10ago
Desde o primeiro momento da crise provocada pela Covid-19, o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), instituiu um comitê especial de enfrentamento, acompanhando as mudanças de cenários e promovendo ações estratégicas, para garantir o melhor atendimento e proporcionar a maior segurança possível aos funcionários e pacientes. Atento às diretrizes científicas e às recomendações de organismos do setor da saúde, vem implementando diversas medidas para qualificar a assistência ao fluxo crescente de pacientes com sintomas respiratórios.
O comitê realiza reuniões semanais e, dependendo da situação, até diárias. “Temos uma expectativa, otimista, de que vamos nos manter nesta mesma condição estável”, informa o diretor geral José Tadeu Chechi. “Nossa estrutura física permite a ampliação dos leitos de UTI exclusivos para casos de Covid-19, mas temos preocupações relacionadas ao remanejamento de funcionários e ao desabastecimento de anestésicos no Brasil”, ressalta. A estimativa é de que o abastecimento de anestésicos se normalize a partir da queda de uso nos grandes centros do país. “O hospital mantém a situação sob controle, monitorando diariamente o consumo de seus materiais e medicamentos”, assegura o diretor geral.
Triagem e separação de emergências
“Uma das primeiras medidas que tomamos, em março, foi realizar a triagem dos pacientes e a separação da emergência. Antes, tínhamos as emergências adulta e pediátrica. Desde o começo da pandemia, separamos em respiratória e não respiratória, para que o os pacientes não se misturassem”, relata Tadeu. “Todo paciente com sintoma respiratório é suspeito de ter Covid-19, sendo orientado para se dirigir à emergência respiratória”, detalha Danilo Abreu, superintendente médico do Dona Helena. Dentro da emergência respiratória, realiza-se o exame RT-PCR para pacientes que apresentem sintomas respiratórios com indicação de internação, respeitando os critérios estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica. O exame RT-PCR é considerado “padrão-ouro” no diagnóstico da fase inicial da doença. “Se o resultado for positivo, o paciente é direcionado para uma área de isolamento dentro do hospital, onde só circulam pacientes suspeitos ou confirmados, seja unidade de internação ou UTI. Não há contato com os demais pacientes”, frisa Danilo.
Segurança no atendimento eletivo (serviços de ambulatórios e exames)
O Dona Helena está controlando o número de atendimentos por hora, dia, especialidade e serviço, com o objetivo de respeitar o distanciamento entre as pessoas e evitar aglomeração de pacientes. O número de pessoas por ambiente é limitado, inclusive dentro de elevadores e salas de espera. Os lugares na sala de espera foram demarcados, respeitando o distanciamento, e todos os profissionais que atendem os pacientes seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso de equipamentos de segurança. O uso de máscaras é obrigatório para todos os pacientes e acompanhantes. O hospital mantém as consultas realizando a devida higienização dos consultórios, conforme estabelecido pela Anvisa.
“Nos serviços de ambulatório, se o paciente tiver sintoma respiratório, reagendamos a consulta para não misturarmos o atendimento ambulatorial de quem não tem sintoma com quem tem. O mesmo procedimento se aplica a exames de imagem em pacientes com suspeita de Covid-19”, informa o superintendente médico. “Não agendamos consultas e exames se o paciente estiver gripado, só fazemos em caráter de urgência e emergência, adotando um fluxo exclusivo. Checamos se existem sintomas nos momentos de agendamento, na confirmação, via site do hospital e pessoalmente, quando o paciente chega à instituição.”
Sala exclusiva em centro cirúrgico
“No centro cirúrgico, se for uma cirurgia de urgência ou emergência de um paciente que tenha sintoma respiratório, também temos uma sala exclusiva para esse procedimento. É uma sala distinta das outras de atendimentos eletivos, com fluxos totalmente diferentes”, informa Danilo. Para os demais atendimentos cirúrgicos, o hospital ainda trabalha com número reduzido de salas. “Os pacientes costumam ter uma curta permanência na instituição. Há casos em que não são realizadas internações. O paciente tem a operação feita pela manhã e vai embora à tarde. Temos feitos procedimentos de baixa complexidade neste primeiro momento, tomando todas as medidas de segurança que precisam ser tomadas”, esclarece Tadeu.
Exames para detecção da Covid-19 em sala exclusiva e privativa
No laboratório, os exames para detecção da Covid-19 são realizados com horário agendado, em sala privativa e exclusiva. Além do RT-PCR, a instituição também oferece o teste rápido (imunocromatográfico), cujo resultado é informado durante o atendimento e sorologia.
Os demais exames estão sendo realizados normalmente, com limitação de pessoas na recepção e nas poltronas, respeitando as medidas de distanciamento.
30jul
O Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), formalizou parceria com mais uma operadora de plano de saúde. A Pladisa, rede existente desde 1996 e que atende grande parte de Santa Catarina e a região de Curitiba (PR), chega, agora, à maior cidade catarinense. Com origem em Videira (SC), a rede Pladisa conta com uma ampla rede de médicos, clínicas, laboratórios e hospitais.
A Pladisa possui planos empresariais, individuais e familiares. Seu aplicativo conta com acesso à carteirinha virtual, que pode ser usada para facilitar o atendimento. Registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS: 41.948-6), a operadora possui unidades de atendimento nas cidades de Blumenau, Caçador, Curitiba, Fraiburgo, Itajaí, Lages, São Bento do Sul, Tubarão e Videira.
03jun
Publicação ligada ao Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa (Idhep), a Revista Conecthos chega à edição número 13 com a capa dedicada a uma reportagem sobre como Joinville se preparou para combater a Covid-19. Nesta edição, também, matérias sobre como lidar com a saudade, em tempos de isolamento social, e uma projeção sobre as mudanças no mundo do trabalho, além de artigos de especialistas e uma entrevista sobre inteligência emocional.
Para acesso à edição clique aqui.
27mai
Líder e pioneira na fabricação de torneiras em plástico ABS no Brasil, respondendo por quase 50% desse mercado, a Viqua lança, neste mês, a linha Allure Mouve, completando seu portfólio com torneiras gourmets. Aliado ao seu design moderno, a nova linha de torneiras traz movimento, flexibilidade e versatilidade para os mais diversos ambientes, tornando-os mais criativos e sofisticados. A previsão é que os novos produtos estejam disponíveis para comercialização em junho.
Disponível nos modelos para parede e mesa, nas cores branca, vermelha e preta, a linha Allure Mouve apresenta torneiras com bica de silicone para torção total, oferecendo maior agilidade no dia a dia. “Tudo isso alinhado com a durabilidade e funcionalidade que a linha já possui, por meio do seu volante em formato alavanca, que proporciona leveza e praticidade na abertura, além do fechamento perfeito proporcionado pelo mecanismo 1/4 de volta”, ressalta Luciana Nunes, diretora comercial e de marketing da Viqua. A linha Allure Mouve é produzida em plástico ABS, um material altamente resistente a impactos e alta temperatura, além de ser sustentável. Trata-se de um plástico de engenharia que possui alto brilho, durabilidade e resistência a impactos.
Neste ano, a Viqua completou 25 anos no mercado, consolidando-se nacionalmente nos segmentos de materiais de construção, predial e irrigação. A paixão pela água preconiza seu DNA. “A Viqua busca trazer soluções acessíveis ao mercado, democratizando-o ao disponibilizar, para todos os lares, produtos de alta qualidade, resistência e com design diferenciado”, destaca Luciana. “Nosso compromisso é inovar para simplificar o cotidiano das pessoas. Fazemos isso criando soluções inteligentes, que facilitam o dia a dia, valorizam os ambientes e zelam pelo planeta”, frisa Daniel Cardozo Junior, presidente da Viqua.
Conheça mais a nova linha assistindo ao vídeo do lançamento ou acessando o site da Viqua (www.viqua.com.br).
Agenda
O que: webinar “TANU em tempos de pandemia Covid-19” do projeto “Fonoweb”
Onde: via Fundação Otorrinolaringologia, no site http://www.forl.org.br/fonoweb
Quando: próxima segunda-feira, dia 25/5
Horário: 17h
Quanto: acesso gratuito
21mai
Na linha de frente contra o novo coronavírus, a Covid-19, profissionais da saúde estão em maior risco na pandemia, por estarem mais expostos à doença no tratamento de pacientes. No Hospital Dona Helena, médicos e enfermeiras relatam como estão lidando com a situação em seu cotidiano no trabalho e em suas vidas pessoais.
Marcelo Amorim, médico cardiologista do corpo clínico da instituição, conta que a rotina que mais foi alterada foi a de trabalho, que se intensificou no hospital. “Diariamente precisamos modificar os cuidados, avaliar novas perspectivas de tratamento. É um desafio constante para identificar os sintomas de maneira cada vez mais precoce para definir quais pacientes precisam de um cuidado mais agressivo”, detalha. Quando não está no hospital, o profissional permanece em casa. “Isso alterou a minha rotina de saúde. Alguns hábitos que tenho, como de realizar atividades físicas, se modificaram bastante. Eu venho fazendo bem menos exercícios.”
A restrição de fluxo na sociedade, com medidas de isolamento social, segundo Sarah Augusta Lima Dos Santos, enfermeira coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HDH, tem impactos positivos. “Como profissionais de saúde, estamos numa busca incessante de aprendizado e adaptação para atender da melhor forma possível. Trata-se de algo novo para todo mundo, o que nos força a intensificar as nossas atividades”, explica. Sarah frisa que, em comparação a outras pandemias, temos hoje mais recursos científicos e tecnológicos que nos favorecem amplamente. “Todavia, o recurso humano não mudou, então nós temos sim os nossos receios, os nossos medos, e enfrentamos isso como pessoas humanas. Também temos os nossos familiares e as nossas limitações. Apesar de toda a dificuldade do profissional em frente à atividade, percebo a equipe de uma forma empenhada na busca de um desfecho favorável. Nós estamos aqui por vocês.”