14mai
Artigo publicado no jornal A Notícia, escrito pelo amigo Tiago Luis Pereira, jornalista formado pelo Ielusc em 2009. Seus textos são publicados todas às sextas-feiras.
Nesses 16 meses de governo petista em Joinville, a comunidade pôde observar uma intensificação das críticas ao Executivo por setores da imprensa. Alguns profissionais de imprensa mudaram radicalmente de posição, passando de apoiadores a opositores manifestos do governo Carlito Merss. Outros mantiveram sua postura costumeira de contrários ao governo vigente, seja ele de qual sigla for. Em todo caso, a imprensa vem protagonizando investida pesada contra o poder Executivo joinvilense, de modo talvez inédito em nossa recente história política. Investida de proporção semelhante às expectativas geradas pela ascensão do PT ao governo depois de tantos anos de tentativas.
Num primeiro momento, pode-se dizer que se trata de uma retomada, por parte da imprensa, de uma de suas principais funções: a vigília incessante dos detentores de poder e a busca permanente da melhoria da vida social, através do questionamento, da exigência de transparência em todos os assuntos de interesse público e da denúncia de ações ilegias. Mas minha intenção aqui não é discutir se a imprensa da cidade está ou não cumprindo seu “papel”, muito menos tecer comentários avaliativos sobre a gestão petista. Prefiro me ater ao âmbito próprio do fazer jornalístico e seus vários “personagens”.
Toda posição social oferece uma zona de conforto na qual quem se instala recebe de brinde um pacote fechado de práticas típicas. São os chamados estereótipos. Ao jogador de futebol, é dada a malandragem; ao advogado, a austeridade; ao poeta, o romantismo, ao político profissional, a eloqüência (muitas vezes reduzida à prolixidade) e daí por diante.
Com o jornalismo não é diferente. O espírito crítico e questionador é uma das características do jornalista vocacionado. A contestação nos é ensinada nos bancos de faculdade e recomendada como atributo fundamental para o exercício pleno da profissão. No entanto, quando esse tempero indispensável ao ofício de jornalista passa ao primeiro plano, transformando-se em valor em si, temos o perfeito estereótipo da profissão: o jornalista que critica quem está no poder, com ou sem argumentos.
Concordo que encarnar o estereótipo de uma categoria talvez não seja um mal por si só. Mas é, no mínimo, perigoso. Quando assumimos uma posição social, um conjunto de práticas tradicionais de tal função nos é também oferecido. E é nesse momento que devemos escolher quais dessas práticas vamos aceitar e quais dispensaremos. Um espírito verdadeiramente crítico deve saber quando está realmente colocando o dedo na ferida e quando está apenas reproduzindo um padrão de conduta previamente estabelecido, às vezes até com intenções que nada tem a ver com o interesse comum. Em alguns casos, o que temos são profissionais de imprensa fazendo campanha política no lugar de jornalismo.
É claro que os poderes (não só esse ou aquele governo, e sim todas as instituições dotadas de algum poder) devem ser atentamente vigiados, sob pena de, quando menos se espera, revelarem todo seu potencial corruptível. E, nesse quadro, é preferível pecar pelo excesso de vigilância do que pela falta dela. Mesmo assim, não custa ressaltar que o lugar de crítico ferrenho também reserva suas vantagens. Quando crítica e autocrítica andam de mãos dadas no dia a dia do profissional de imprensa, a informação cresce em qualidade, e o público é que sai ganhando. No caso contrário, há que se estar atento para não se comprar gato por lebre.
Postado por Letícia Caroline
12mai
O parceiro César Döhler inspirou-se em uma fotografia publicada dias atrás pela imprensa, retratando um garoto que joga damas no meio de uma operação policial em um morro carioca, para escrever o que segue:
Uma imagem vale mais que mil palavras. Quando eu vi essa foto, fiquei muito triste. O menino, sentado à mesa de uma praça no Morro do Borel, no Rio de Janeiro, conversando com um policial, tem a idade da minha filha. Qual será o futuro dessa criança? O que se passa dentro da sua cabecinha, convivendo num cenário de tanta violência e tensão? Uma bala perdida pode aparecer e acabar com tudo. Meu Deus, o que está acontecendo? Protegei as crianças que, desde cedo se deparam com a guerra, em vez da brincadeira. A parte boa é que a PM está instalando unidades de polícia pacificadora nos morros do Rio. Mas a guerra é o fim da linha. Não há outro caminho, nesse contexto, senão acreditar em um mundo melhor. Os conflitos entre policiais e traficantes no Rio de Janeiro já resultaram em muitas mortes. A paz precisa ser restabelecida, e as crianças poderão viver e brincar sem medo de ser felizes.
07mai
A Ciser, maior fabricante latino-americana de fixadores metálicos, inaugurou um novo canal para comunicação e interação com sua rede de clientes e comunidade. Desde o final de abril, a empresa está no Twitter, onde tem postado notícias diárias com foco em produtos e lançamentos. Informações sobre o Prêmio Ciser de Inovação Tecnológica, certificações, projetos sociais, estão entre os assuntos abordados. “Além de ser uma forma a mais para interagir com clientes, fornecedores e comunidade, essa é também uma maneira de manter nossos públicos sempre bem informados e em dia com as novidades da Ciser”, diz Paulo Pastorelli, Gerente de Marketing e Novos Negócios, sublinhando, ainda, o caráter de transparência e acessibilidade que a novidade oferece a todos quantos “seguirem a empresa”. O Twitter da Ciser já está no ar: @ciser.
Assessoria de Imprensa Ciser. Jornalista responsável: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS). Tel. (47) 3025-5999.