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 16mar 

Desafios da ética

 

Um dos novos “grandes projetos” que estamos desenvolvendo aqui na Mercado de Comunicação é a elaboração do primeiro código de ética da Víqua, que faz parte do nosso quadro de clientes desde o começo desse ano. Apesar de, informalmente, chamarmos o projeto como “o código de ética da Víqua”, não é exatamente a isso que esse novo documento se propõe. Menos que um condicionamento de conduta, o código funcionará bem mais como uma lista de bons conselhos da empresa para seus funcionários, dicas sobre como se portar no ambiente fabril e fora dele, coisas a evitar e boas práticas, para serem repetidas à exaustão.

As nossas discussões, aqui nos nossos muros e na própria empresa, sempre procuram deixar bem claro que o processo desse código não será como acontece em muitas empresas pelo mundo afora, em que o código de ética e decidido e posto em prática de cima para baixo (algumas vezes, de cima por goela abaixo). A ideia é que, por meio de workshops promovidos pela Víqua, todos que quiserem tenham a oportunidade de dar suas sugestões, e que o resultado final seja uma lista de temas que tenham a visão do funcionário plenamente contemplada. Ao fim, a expectativa é que os “conselhos” façam real sentido e diferença na vida do funcionário. Esse é o desafio: um processo realmente cooperativo, entre todos que tiverem algo a dizer.

Abaixo, para reflexão, segue um trecho retirado da pesquisa “Código de Ética Corporativo – A base das responsabilidades da empresa”, publicado em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios. As ideias são de Maria Cecília Coutinho de Arruda, coordenadora do Centro de Estudos de Ética nas Organizações, da Fundação Getúlio Vargas/ Escola de Administração de Empresas de São Paulo e presidente da Associação Latino-Americana de Ética, Negócios e Economia (Alene).

“Se dez anos atrás o código de ética era visto como um instrumento, hoje ele faz parte das estratégias e das políticas de ética, com uma finalidade maior do que a de instrumento. É comum perceber a vibração, o entusiasmo, a reação otimista de colaboradores ou empregados de uma empresa que exibem o código de ética de sua organização como algo que lhes dá orgulho. Não o vêem como mais uma norma a ser cumprida, mas como os olhos de gato ao longo de uma estrada, que podem ser vistos à noite pelos veículos que tenham os faróis ligados. Podem passar por cima, mas sabem que é sensato caminhar dentro da via indicada. Não questionam a autoridade de quem as fixou no solo, porque sabem que houve profissionalismo ao delinear as pistas.”

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