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 03mar 

O mau negócio de derrubar preços

 

Especialistas ouvidos pela Mega Brasil para o Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação alertam para o mau negócio de derrubar preços, artificialmente, no caso de concorrências públicas, em particular, apenas com o propósito de conquistar o cliente. É o que chamam de “comprar portifólio”. Diretores da FSB entendem que esse tipo de iniciativa até pode ser legítima, mas é complicada, diante da evolução natural do mercado: “Os próprios clientes já com alguma quilometragem rodada sabem muito bem com quais valores trabalha a indústria de comunicação corporativa e, ao verem uma equação que sabidamente não fecha, cercam-se de cuidados porque, no frigir dos ovos, terão de compartilhar a responsabilidade por eventuais fracassos. Na verdade, isso se volta contra todos nós. E, na área pública, a coisa ainda é mais complicada, porque, ao contrário da iniciativa privada, onde, dependendo da situação, você consegue corrigir certas distorções, no setor público isso não tem a menor chance de acontecer. Quem erra no preço terá de arcar com o prejuízo por pelo  menos um ano antes de ter a oportunidade de renegociar o contrato”, afirmam à publicação os empresários Tom Camargo e Marcos Trindade.

(Semana que vem, pós-Carnaval, tem mais. Até lá.)

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