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 16out 

Um canal estratégico

 

Por meio do jornal interno, o trabalhador pode visualizar com precisão o seu espaço e o seu papel na organização. Registradas, sistematicamente, em publicações com caráter jornalístico, as informações sobre os fatos e eventos ocorridos nos diversos ambientes de convivência do funcionário, dentro e fora das paredes da fábrica, ganham legitimidade e promovem reconhecimento. O jornal contribui para que a mesma informação chegue, ao mesmo tempo, a todos os escalões da organização, sem distinções. Integra. Congrega. Motiva. Consolida a transparência como prática de governança corporativa. Contribui na transmissão de valores positivos.

Não por acaso, e apesar da expansão natural de produtos virtuais (como intranet) dentre os instrumentos usuais de comunicação corporativa, o jornal continua sendo o formato campeão nas empresas brasileiras que mantêm ações nesse campo. Pesquisa da Aberje, em 2007, apontava o jornal impresso como o principal veículo de comunicação interna no país, de acordo com 26,6% das organizações entrevistadas, e à frente da intranet (18,9%), segunda colocada.

“Em meio aos avanços tecnológicos, o tradicional jornal sobrevive como recurso eficaz para informar todos os níveis hierárquicos, incluindo aqueles que ainda não têm pleno acesso aos meios digitais”, sustenta a jornalista Mônica Alvarenga, pós-graduada em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Contudo, no artigo “O fim do jornalzinho”, que segue anexo a esta proposta, Mônica decreta, como sugere o título, a falência do velho modelo das “publicações caseiras” que não enxergam o quanto o leitor médio (o cidadão, de maneira geral) mudou e tornou-se mais crítico, nos últimos anos. Para atender a esse leitor é que a autora defende a adoção, pela empresa, de um parâmetro estratégico nas suas ações de comunicação. O “jornalismo estratégico”, diz ela, seria “a garantia de implantação de um novo modelo de transmissão de informações, capaz de promover e estimular a quebra de paradigmas”.      

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